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Oxfam inaugura o maior sistema de esgoto em um campo de refugiados

A planta contou com financiamento da Agência da ONU para Refugiados (UNHCR) e pode processar resíduos sólidos de mais de 150 mil pessoas

01/02/2019 Tempo de leitura: 3 minutos
 

A Oxfam inaugurou em janeiro deste ano a maior usina de tratamento de resíduos sólidos já construída em um campo de refugiados. A planta de Cox’s Bazaar, em Bangladesh, foi financiada pela Agência da ONU para Refugiados, a UNHCR, e pode processar os resíduos produzidos por mais de 150 mil pessoas.

A possibilidade de tratar grandes volumes de resíduos no próprio campo, em vez de transportar para outras usinas distantes, é um grande avanço para o saneamento e gerenciamento de afluentes em emergências.

Em 2018, mais de 200 mil casos de diarreia aguda foram diagnosticados nos campos dos refugiados rohingya em Bangladesh, além de infecções respiratórias e doenças de pele, como sarna – todas relacionadas às más condições locais de saúde e higiene .

Ao longo de sete meses, engenheiros da Oxfam e refugiados rohingya construíram um grande sistema desenvolvido especialmente para o terreno montanhoso da região, e também que levasse em consideração baixos custos de manutenção e operação.

O governo de Bangladesh forneceu um local apropriado para a construção, que foi efetuada em parceria com o Escritório de Ajuda a Refugiados e Repatriação em Cox’s Bazaar.

Para Salahuddin Ahmmed, engenheiro de águas e saneamento da Oxfam, ter saneamento seguro é vital para a prevenção de doenças. “Essa usina ecológica irá ajudar a manter os refugiados saudáveis, por meio do tratamento de 40 metros cúbicos de efluentes por dia. É uma grande quantidade. O investimento inicial vale à pena, pois a usina custa pouco e pode funcionar por mais de 20 anos, beneficiando a comunidade local até mesmo após o fim do campo de refugiados. Esperamos replicar esse modelo em outras emergências.”

Em situações de emergência, o método mais comum de lidar com esse tipo de resíduos é usar caminhões-tanque para sugar o esgoto das latrinas e fossas sépticas, e levar todo o lixo para longe. Entretanto, mais de 85% dos refugiados em todo o mundo estão em países em desenvolvimento, onde falta infraestrutura adequada. Tratar os resíduos no próprio campo reduz o risco de poluir terrenos e rios.

A nova usina ecológica utiliza lagos e brejos para o tratamento dos dejetos, e é completamente segura para a população e para o meio-ambiente. Possui múltiplos estágios de tratamento para prevenir a contaminação, além de revestimento de polietileno de alta densidade e unidades anaeróbicas para prevenir o mau cheiro de escapar.

A usina também produz gás natural. A Oxfam estuda maneiras de fornecer o gás para as famílias utilizarem na cozinha.

“Eu não sabia o que acontecia com todo o lixo das fossas. Estou feliz que a Oxfam construiu essa usina, já que ela vai prevenir que as doenças se espalhem. No último ano, muitas pessoas ficaram doentes por conta da diarreia. Mas agora a situação está melhorando. Nós podemos contar à nossa comunidade que essa usina vai fazer algo para melhorar nosso futuro e, quem sabe, produzir gás de cozinha. É incrível!”, diz Aki.

Perto de um milhão de refugiados rohingya em Bangladesh ainda precisam de água, comida, moradia e de outros ítens essenciais para sobreviver. A Oxfam solicita mais ajuda a mais recursos para melhorar a condição dos refugiados e mantê-los seguros.

A Oxfam fornece ajuda vital aos refugiados rohingya em Bangladesh, como água limpa e vales-refeição. Até agora, já alcançou mais de 266 mil pessoas.

TAGS: campos de refugiados | crise humanitária | refugiados | rohingyas
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