Mais Justiça, Menos Desigualdades

A+ A- Imprensa | Contato

OXFAM Brasil

Doe agora
HomeQuem SomosO que fazemosParticipeNotíciasBlogEspeciaisEmergência em Gaza Doe agora
 
HistóriaPor que enfrentar as desigualdades?Missão, Visão e ValoresTransparênciaPolíticas de SalvaguardaQuem SomosEquipeConselho DeliberativoConselho Fiscal
 
Relatórios e PesquisasJustiça Rural e DesenvolvimentoJustiça Racial e de GêneroJustiça Social e EconômicaJustiça Climática e AmazôniaBibliotecaAções HumanitáriasPandemia de COVID-19Documentários
 
Junte-se ao movimentoDoe por um Brasil mais justoPresente ConscienteCampanhasOportunidades

COP 27: chegou a hora de agir para salvar a Amazônia

A região amazônica é fundamental para a manutenção do equilíbrio climático global e também para a vida de milhões de pessoas – indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais – que nela vivem.

10/11/2022 Tempo de leitura: 2 minutos
 

A floresta amazônica é um dos temas centrais da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas – COP 27, iniciada no último dia 6/11 no Egito, e não é sem motivo. A degradação da região está próxima do seu ponto de não-retorno e terá consequências nefastas para todo o mundo. Dos 847 milhões de hectares que abrangem a Amazônia, já perdemos irreversivelmente cerca de 20% e 6% está em alta degradação, colocando em risco a vida das populações indígenas, camponesas e afro-descendentes/quilombolas que vivem na região. Além disso, a destruição da Amazônia coloca em risco a meta de manter o aquecimento do planeta abaixo de 1,5 graus,  conforme estipulado no Acordo de Paris. Salvar a Amazônia é uma necessidade global na luta contra a crise climática.

Diante de um cenário tão crítico, é urgente que governos, corporações, financiadores e a comunidade internacional tomem providências impedir o avanço do desmatamento e da destruição de solos e bens comuns, principalmente o impacto das indústrias extrativistas (petróleo, gás e minerais), das atividades ligadas à expansão do agronegócio,  pecuária, a indústria madeireira e o tráfico de drogas, bem como o avanço da construção de grandes infraestruturas insustentáveis, como hidrelétricas ou rodovias. Essas pressões causam a destruição das florestas e também provocam uma espiral de violência para as comunidades indígenas, quilombolas, pequenos camponeses e mulheres, que têm seus direitos humanos afetados ao defender a vida em seus territórios.  

A COP 27 é um momento para passar dos compromissos para a ação. Por isso, a Oxfam propõe:

  • Desmascarar as falsas soluções, como as metas de zero emissões líquidas que servem apenas para que as grandes corporações disfarcem o maior uso do território na Amazônia, afetando principalmente as populações locais, que sofrem com a expansão de conflitos e a desapropriação de seus territórios, gerando fome e mais desigualdade.
  • Em vez de apostar nisso, as corporações devem abandonar práticas que emitem toneladas de carbono principalmente por meio do uso de combustíveis fósseis. Devem parar de expandir a fronteira agrícola sobre áreas florestais, e também a exploração predatória de minérios e madeira, que aumentam a violência e a desigualdade na região.
  • É fundamental garantir o exercício dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais, garantindo sua autonomia e sua livre autodeterminação, bem como fortalecer a gestão territorial indígena e comunitária. Isso é fundamental para combater a crise climática, bem como garantir sua inclusão nos compromissos contidos nas NDCs e nos planos de adaptação dos países.
  • As comunidades amazônicas devem estar no centro da ação climática e do empoderamento climático. É urgente que sejam destinados mais recursos para prevenção e resposta das populações locais diante da emergência, respeitando sua autonomia e garantindo fundos para perdas e danos reconhecidos uma vez que todos os esforços de mitigação e adaptação falharam no contexto de intensificação de eventos climáticos extremos.
  • Garantir uma vida livre de violência para os defensores ambientais e territoriais na Amazônia, além de garantir os direitos humanos. É essencial avançar com a ratificação do Acordo de Escazú.

A Justiça Climática implica uma responsabilidade compartilhada por todos, como governos, empresas, agências multilaterais e cidadãos, destacando as responsabilidades diferenciadas daqueles que são os mais responsáveis pela atual crise climática que afeta particularmente a Amazônia. É um chamado urgente para deter uma das maiores catástrofes do planeta.

TAGS: Amazônia | Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas | COP 27 | crise ambiental | crise climática | floresta amazônica | Justiça Climática e Amazônia | meio ambiente | mudanças climáticas | queimadas na floresta amazônica
Compartilhe nas redes sociais:
Voltar
Notícias Relacionadas:
Bolsonaro descreve país imaginário em discurso na ONU
Na briga entre Macron e Bolsonaro, ficamos do lado do clima e da Amazônia
imagem do banner

Faça parte do movimento por um
mundo mais justo e menos desigual

Clique para doar agora

Fique por dentro

Receba as principais notícias sobre desigualdades semanalmente no seu e-mail

  • Conselho Deliberativo
  • Equipe
  • Imprensa
  • FAQ
  • Políticas de Salvaguarda
  • Política de privacidade
Quem SomosHistóriaPor que enfrentar as desigualdades?Missão, Visão e ValoresTransparênciaPolíticas de SalvaguardaQuem SomosEquipeConselho DeliberativoConselho Fiscal
O que fazemosRelatórios e PesquisasJustiça Rural e DesenvolvimentoJustiça Racial e de GêneroJustiça Social e EconômicaJustiça Climática e AmazôniaBibliotecaAções HumanitáriasPandemia de COVID-19Documentários
ParticipeJunte-se ao movimentoDoe por um Brasil mais justoPresente ConscienteCampanhasOportunidades
HomeNotíciasBlogEspeciaisEmergência em Gaza

Avenida Pedroso de Morais, 272 – 8º andar
Pinheiros – São Paulo – SP – Brasil – CEP 05420-000
(11) 3811 0400

Copyright ⓒ 2023 Oxfam Brasil. Todos os direitos reservados.

A Oxfam Brasil utiliza cookies para melhorar a sua experiência

Ao continuar navegando na nossa página, você autoriza o uso de cookies pelo site.

Mais informações