Nossa atuação em relação ao tema do trabalho escravo (ou análogo ao de escravo) se dá de diversas maneiras, como a defesa do aumento do orçamento federal para a inspeção e fiscalização do trabalho no campo, e por meio de incidência política no Congresso Nacional.
Buscamos influenciar políticas públicas relacionadas com questões estruturais que envolvem a vulnerabilidade de trabalhadores e facilitam o trabalho escravo. Defendemos ainda o estabelecimento de mais regras e regulação, voluntárias e obrigatórias, para o comércio internacional e a atuação empresarial com relação aos direitos humanos.
Também atuamos em parceria e buscamos fortalecer os sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras assalariadas rurais, além de cobrar – no Brasil e em outros países – empresas que se beneficiam do trabalho escravo por meio de suas cadeias de fornecedores.
A SITUAÇÃO PRECÁRIA EM QUE VIVEM OS TRABALHADORES RURAIS
Convivem com a informalidade, péssimas condições de trabalho e moradia, além de ameaças e violência.
Convivem com a informalidade, péssimas condições de trabalho e moradia, além de ameaças e violência.
Sofrem os descontos ilegais nos salários e a servidão por dívida.
VAMOS COBRAR SOLUÇÕES
O que o governo pode fazer?
- Declarar a erradicação do trabalho escravo como prioridade
- Fortalecer a independência e maior transparência da Lista Suja
- Combater a informalidade no campo e promover o diálogo social e a negociação coletiva
- Desenvolver uma abordagem feminista e antirracista para as inspeções do trabalho
O que as empresas podem fazer?
- Adotar uma política e uma abordagem de devida diligência em direitos humanos, estabelecendo uma estratégia para identificar, prevenir, mitigar e remediar as violações
- Estabelecer auditorias não nas fazendas fornecedoras durante o período da safra
- Divulgar, regularmente, os fornecedores de suas cadeias de fornecimento de alimentos