Nesta segunda-feira (1/9), em Brasília, a Oxfam Brasil participou do seminário que reuniu movimentos sociais e organizações da sociedade civil da América Latina e Caribe para a aprovação da Declaração das organizações da sociedade civil e dos movimentos sociais para o Desenvolvimento Sustentável.
O encontro integra a programação paralela da VI Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social da América Latina e Caribe (CRDS), organizada pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), pelo Governo do Brasil e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Durante dez dias, o documento foi disponibilizado na Plataforma Brasil Participativo e no Instituto de Políticas Públicas e Direitos Humanos (IPPDH) para receber contribuições de toda a região. A versão final reúne propostas em áreas como justiça social e econômica, democracia participativa e desenvolvimento sustentável com justiça climática, racial, étnica e de gênero.
A mesa de abertura contou com a presença da diretora-executiva da Oxfam Brasil, Viviana Santiago, do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, entre outras autoridades.
“Enfrentar a desigualdade exige o compromisso de também enfrentar o racismo, em nome da justiça climática e da defesa das mulheres. Não existe desenvolvimento separado da justiça: são dimensões que se complementam e não se antagonizam. Sempre que falamos de desenvolvimento e finanças, precisamos questionar quem participa desse debate. Se a quantidade de vozes é insuficiente, é porque essa exclusão foi politicamente construída para manter privilégios e sustentar desigualdades. O que precisamos é de um Brasil, de uma América Latina e de um Caribe com mais justiça e menos desigualdade.” afirmou Viviana Santiago, diretora-executiva da Oxfam Brasil.
A VI CRDS será realizada entre os dias 2 e 4 de setembro, em Brasília, reunindo autoridades governamentais, organismos internacionais, academia e sociedade civil em um espaço de diálogo e cooperação para avançar em um modelo de desenvolvimento social mais inclusivo, justo e sustentável na região.